domingo, 15 de novembro de 2009

Copacabana, calor, e elegância


Jean Paul Sartre & Simone de Beauvoir em Copacabana

Ainda não começamos realmente o verão, mas alguns dias já se tornaram tórridos. A praia, como sempre, é uma opção. Engana-se, porém, quem pensa que, sob o sol, quanto menos roupas trajamos, mais confortavelmente suportamos o calor. Pelo, contrário. A exposição da pele diretamente ao sol apenas acentua a sensação de calor e de mormaço, sem mencionar o fantasma do câncer de pele. Há séculos os beduínos já se deram conta de que a lã é um excelente isolante térmico, protegendo-nos não apenas do frio, mas também do calor. Para isso, porém, é necessário que a malha seja relativamente aberta, para permitir a ventilação e transpiração, diferentemente, aliás das tais “super 100”, “super 150”, etc. que, apesar de leves, não facilitam muito a transpiração.

Terno de Linho em Copacabana

Uma outra opção para os dias quentes é o bom e velho terno de linho. O linho, como se sabe, se amarrota com muita facilidade. Mas isso faz parte da estética das roupas de linho. Lembro-me de ter lido uma vez que havia uma época em que eram bem mais comuns os ternos de linho no Brasil. O amassadinho era considerado tão indispensável que muitos homens, depois de retirá-los da lavanderia, costumavam rolar com seus ternos na cama, apenas para garantir que não teriam a impressão de muito novo, muito engomadinho.