Seria talvez possível reescrever a história do pensamento político a partir das roupas e uniformes dos homens que governaram Estados, fizeram guerras, amargaram de modo trágico derrotas pessoais, ou festejaram entusiasmadamente a glória da vitória. A linguagem das roupas sempre se mostrou uma poderosa aliada tanto de ditadores quanto de democratas, seja para exprimir o peso da autoridade, ou para sugerir a informalidade de quem pretende ser visto como um autêntico homem do povo.
Isso não foi diferente durante a Segunda Guerra Mundial, quando o nordeste brasileiro serviu de quintal para tropas americanas. Uma tela de Raymond Neilson retrata os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt inspecionando uma base aérea americana, instalada em Natal. À exceção do motorista, cabisbaixo em primeiro plano, os demais, tanto civis quanto militares, se vestem de branco, como se fossem verdadeiros missionários paz. Vargas e Roosevelt, além disso, parecem inteiramente adaptados, em seus ternos de linho e chapéus tipo Panamá, ao calor da região.
- Qualquer que tenha sido o legado político de Vargas e Roosevelt, há pelo menos que se reconhecer a elegância despretensiosa desses dois líderes políticos.
Isso não foi diferente durante a Segunda Guerra Mundial, quando o nordeste brasileiro serviu de quintal para tropas americanas. Uma tela de Raymond Neilson retrata os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt inspecionando uma base aérea americana, instalada em Natal. À exceção do motorista, cabisbaixo em primeiro plano, os demais, tanto civis quanto militares, se vestem de branco, como se fossem verdadeiros missionários paz. Vargas e Roosevelt, além disso, parecem inteiramente adaptados, em seus ternos de linho e chapéus tipo Panamá, ao calor da região.
- Qualquer que tenha sido o legado político de Vargas e Roosevelt, há pelo menos que se reconhecer a elegância despretensiosa desses dois líderes políticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário