domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tecidos leves, mas com malhas abertas


circulação de ar e eliminação de suor sob a roupa

A maioria dos jornais noticiou este como o mês de fevereiro mais quente dos últimos dez anos no Rio de Janeiro. Ao vestir um paletó, a melhor idéia, evidentemente, é optar por tecidos leves. Mas é isso tudo que realmente importa? Claro que não. Imagine se fosse possível confeccionar um terno com uma fina película de plástico. - Ele seria bastante leve, com toda certeza, mas, ainda assim, muito mais quente do que um pesado casaco de lã. A razão para isso é óbvia: trocamos calor com o ambiente através da transpiração; se o suor transpirado permanecer sob a roupa, a sensação de calor será agravada. Para que a transpiração possa ocorrer sem acúmulo de suor sobre a pele é necessário que a roupa permita a circulação de ar. E isso somente é possível se o tecido, assim como nossa pele, tiver a porosidade necessária para garantir a evaporação do suor.


tecido com malha aberta

O problema, no entanto, é que a maior parte dos sofisticados - e caros - tecidos empregues na confecção de ternos hoje em dia é, de fato, bastante leve, mas a sua malha, por outro lado, é muito fechada, dificultando a evaporação do suor. As tais "super" 100's, 200's, etc., são bastante leves, mas não permitem uma boa ventilação. Tenha em mente, portanto, que não é apenas o peso que torna um tecido mais ou menos adequado ao verão, mas sobretudo o tipo de malha empregue em sua confecção.


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